Dando a largada

As atividades do cotidiano devem ser um reflexo da alma e não somente o cumprimento de tarefas.

sábado, 21 de abril de 2012

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Olho a noite, tento me inspirar nas estrelas de luz
Vagueio no cosmos, busco alguma coerência no infinito
Vejo um cometa, pergunto se é sinal de insanidade
Ouço o silêncio, canto uma melodia de notas celestiais
Borro a tela, intimido os pássaros arredios em revoada
Quebro as regras que os dogmas tentam me impor
Lanço as certezas contra as rochas espalhadas no caminho
Minha intensidade mergulha em mares profundos
Solto o ar, encho os pulmões de plenitude conquistada
Avisto um cais ensolarado, ancoro minha inquieta alma
Em terra firme...