Dando a largada

As atividades do cotidiano devem ser um reflexo da alma e não somente o cumprimento de tarefas.

domingo, 10 de outubro de 2010

Ela queria ganhar o céu para viver nas nuvens de cetim. Ele queria o brilho do sol e a terra que faltava sob os pés descalços. Ela não abria mão de um planeta com anéis de diamantes. Ele queria as estrelas que ela prometeu lhe dar quando voltasse da lua. Eles se encontraram e se amaram dias e noites em fantasias musicais... Ela se agarrou ao rabo do foguete e rumou para outra galáxia. Ele virou fragmento cósmico e ficou preso à nave da ilusão astral... Ela era o vento, ele a tempestade! 
Às vezes me perco entre as lembranças. Às vezes busco alguma coisa que me dê sorte. Às vezes me procuro no pensamento. Labirinto que me faz perder o norte. Às vezes meus passos levam a um absurdo encontro... Às vezes me acho nele e vou em frente... Estou sempre à procura do sol nascente... Sou daquelas que preferem estar só que em má companhia...

A paixão é euforia, o amor comedimento. A paixão corrói o peito, o amor constrói o leito. A paixão é cega, o amor vê além. A paixão é fogo ardente, o amor calor envolvente. A paixão é inconsistente, o amor constante. A paixão é exigência, o amor compreensão. A paixão é traiçoeira, o amor respeito. A paixão é insegura, o amor é confiante. A Sabedoria é Divina. A Esperteza é do Homem... E para o bom entendedor, meia palavra basta!

Podemos piorar ou entender as coisas. Acho que a última e a primeira palavra deveria ser paciência.