Dando a largada

As atividades do cotidiano devem ser um reflexo da alma e não somente o cumprimento de tarefas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Perguntei ao luar, onde anda a saudade
Das vozes, dos cheiros, das risadas
Não! Não digo que enterrei meus sonhos
Eles só trocaram de fantasias, bem sei
Querem novas paisagens, outras alegrias
Insisto em saber a resposta
Onde estará minha velha saudade
Companheira nas noites, tardes, dias
Dos encontros, do choro, do tudo, do nada
Daquilo que eu achava tão bonito...
Deito na grama, olho pro alto e imploro à lua
Por favor, me diga, onde está minha saudade
Com seu brilho prateado, ela responde:
Foi pra longe procurar outro ninho
Suspiro aliviada... Já não preciso mais dela.

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