Dando a largada

As atividades do cotidiano devem ser um reflexo da alma e não somente o cumprimento de tarefas.

sábado, 18 de dezembro de 2010


Procurei respostas para o coração em fuga
Mergulhei até o fundo de um poço abstrato
Deparei com a sonegação de muitos fatos
Invadi sorrateira a porta entreaberta
Achei rastros deixados nos retratos
...
Quebrei o gelo prémoldado no descaso
Embaralhei as cartas de perguntas vãs
Olhei no espelho d’alma a própria face
Oculta pelo medo de saber quem tu és...
E no fim daquele estranho caminho
Dei a volta no tempo em desalinho...
Desatei os nós que me sufocavam!

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