Dando a largada

As atividades do cotidiano devem ser um reflexo da alma e não somente o cumprimento de tarefas.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


Não há nenhum talvez no desamor. O que há é a certeza da dor que transforma sorrisos em lágrimas, o mel da boca em fel, o carinho das mãos em aspereza das palavras... O malquerer deixa um lastro esmagador nos bons sentimentos, nas boas intenções que antes eram pilares de sonhos lindos. Os desejos gravados no coração viram páginas de desencanto que nunca mais serão lidas. O desquerer é a falência fraudulenta de sentimentos insustentáveis pela ausência da verdade, da vontade real que aproximaria duas almas a se procurarem através da eternidade. O desamor é o fim de uma empreitada dolorida, é o naufragar do coração que sai em busca de resgate.


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